segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ônibus

Semana passada, voltando para casa após o trabalho, peguei um ônibus sentido Zona Sul do Rio de Janeiro. Extremamente cheio, notei que existiam apenas 2 (dois) lugares no final do carro. Chegando lá, percebo que no lado esquerdo havia um torcedor do Flamengo (nada contra, também compartilho do mesmo gosto), com a camisa da década de 90 e na outra extremidade do ônibus um sujeito que na minha primeira avaliação tinha algum tipo de desordem.
Não precisei de muito tempo pra ter certeza realmente que era uma desordem, mas causada esta por psicotrópicos. Percebi ao longo do caminho que o cara repetia sempre os mesmos movimentos 3 (três) vezes. Cabeça para fora da janela, olhava pela janela traseira do ônibus, e mexia o braço, justamente pro meu lado.
De inicio pensei em ficar em pé mais a frente. Mas comecei a imaginar se não seria melhor continuar no meu lugar, porque se ele fosse assaltar o ônibus junto com seu amigo flamenguista, pelo menos eles pensariam que fui o único a achá-los completamente normais apesar dos repetidos movimentos em minha direção. Se ficasse em pé e o assalto se inciasse eles iriam de cara pensar que tive medo, ou que achei que iriam assaltar, e que estavam drogados, e aí sim, aí sim eu teria o desprazer de ser o primeiro a ser assaltado.
Fiquei na minha lá, fingi até dormir em certos momentos pra demonstrar total tranquilidade com os 3kg de pó cheirados…
Saltei, nada aconteceu, e acho que até hoje devem falar entre eles: “Pô, maluco responsa!“

4 comentários:

Meu Blog Chegou disse...

Hahahahahaha amor de pessoa...

Alline disse...

kkkk
Mtu bom! Estou ateh pensando q de vez em qdo, vou pegar um busão pra ver se flagro um lance desses!!!

E dps o povo reclama da vida!

Alline disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alline disse...

Ah, não te passou pela cabeça descer do ônibus ao invés de abusar da sorte, Dudu? tsc tsc tsc