quinta-feira, 4 de junho de 2009

Meus não Ídolos

Ta bem, tudo bem que nosso país é carente de ídolos, mas tem hora que forçamos a barra né?
Hoje em dia, basta qualquer um receber uma grande atenção da mídia, que pronto... Nasce um novo salvador da nossa nação...Viva “Sasá Mutema”
Eu não tenho nada contra os grandes meio de massa e sua tão discuta cultura de massa (a galera da comunicação social que o diga), mas nunca entendi muito bem porque um Big Brother que fica duas semanas dentro da casa já sair com um fã clube armado com mais de 10000 membros, uma dançarina qualquer, tipo essas do Faustão que nem se sabe o nome, ser exemplo pra alguém, ou um tal de Jesus que namora a Madona ficar conhecido mundialmente, quem é Jesus??? O que ele fez? Tem gente que já namorou mais que ele e você nunca ficou sabendo não é? O único que deveria realmente ser falado é o Cristo...
Mas isso é o lado ruim da tão idolatrada globalização e seu principal aliado a internet. Antes o cara pra fazer sucesso com musica, tinha que compor, produzir, gravar, pelar saco de gravadora, pelar saco de rádio, dar sorte, para ai sim, pensar em sucesso. Hoje em dia é fácil, pluga o vilão, toma um chá de fita cassete (disseram que em Denver isso é o maior sucesso), canta umas coisas nada a ver e pronto... Nasce uma estrela... Eu ouvi Malu Magalhães?
Ah que saudade dos tempos que eu não vivi, que ídolos eram os Chacrinhas da vida, Os Pelés e Garrinchas, as Elises Reginas, os Robertos, pessoas que realmente, seja da maneira que for, tinha algo para ser admirado... Ah que saudade de um tempo sem pânico na TV e que a nossa grande preocupação era se o horário do chaves tinha sido alterado...

2 comentários:

Paulinha disse...

Concordo, Dudu. O fato dos programas e celebridades instantâneas invadirem nossas casas nos faz pensar que somos burros ou que a cultura de massa bem como os mediadores subestimam nossa inteligência...O que no final das contas dá no mesmo. Só o BBB 9 teve 140 ações de merchandising e onde tem $ e ibope do povão, não importa o que ele produza intelectualmente falando. A época citada por você deve ter sido mesmo muito boa, mas falando de 5 anos para cá havia bons programas como "A grande chance" do leão, às terças, na Band e um no SBT que era às quartas, com a Adriane Galisteu, Juca Kfouri e mais dois caras...E Faustão aos domingos? Cruzes!!!

Alline disse...

Bom, tb não entendo o fenômeno BBB...

Não assisto, nunca assisti e nunca assistirei. E *eu* sou o ET que não entende a enorme importância pro Universo do Fulano ter beijado Beltrana... Faça-me o favor!

A mídia está cada vez mais louca em criar ídolos, o problema é que não só normalmente são péssimos exemplos, como desaparecem tão rápido quanto apareceram!

E viva o Bono! Ídolo de verdade! =D