segunda-feira, 6 de julho de 2009

Declare Guerra

O trânsito daqui é meio louco, se bem que o de São Paulo é bem pior, mas todos nós do Rio de Janeiro sabemos muito o que é estar de carro e a dificuldade em certos lugares de se conseguir uma vaga. Você roda, roda e roda mais um pouquinho aí acha uma vaga horrorosa, depois de suar muito e lembrar que a auto-escola não serviu de porra nenhuma, já que você gravou a baliza e não aprendeu a fazer. Aí quando você consegue parar e desliga a chave você vê um ser lá no fundo com uma pochete presa no peito e correndo igual a um Queniano na Maratona de São Silvestre que grita de longe: “Hei chefe, ta comigo”... Entre outras palavras eis que surge um flanelinha.
Os Flanelinhas são iguais aos gremelins (não sei se escreve assim),eles saem de todo lugar, não param de crescer (estudos demonstram que em breve será a profissão com mais pessoas no mundo) e quando chove então é que eles aparecem em maior número.
Eles são malandros porque não tomam conta de carro algum, nunca estão lá quando você volta e mesmo assim exigem o pagamento... Por acaso a rua é deles?
Se pararmos pra pensar o que eles fazem é praticamente um assalto, já que a grande maioria não impediria roubo algum. Damos dinheiro porque ficamos com medo deles roubarem o nosso carro, e mesmo assim, mesmo pagando isso acontece.
Quem para o carro na rua e dá às vezes até 10 reais para o Flanelinha não deixa de ficar preocupado, pois sei de vários casos de quando a pessoa voltou encontrou o carro estava arrombado, sem rádio e até cagado... (um dia conto esse episódio melhor... he he he he)
Moral da história: você no fundo paga o Flanelinha ou porque fica com medo ou porque tem pena, mas porra, a vaga não é deles, às vezes da vontade de falar: “Vou parar aqui e acabou”, mas aí posso ficar sem carro quando voltar e com a polícia que temos não é... Fica difícil se garantir já que dizem (esse dizem é tão fácil né, Quem falou??? Ah me disseram... Mole, mole) que alguns policiais são os verdadeiros donos das vagas. Alguns Flanelinhas até têm um ótimo padrão de vida devido a vagas que eles se apropriaram e que são públicas, ou da prefeitura sei lá, mas não devíamos pagar por isso. Nada contra eles terem dinheiro, mas pera lá né.
Nós pagamos nossos impostos, pagamos IPVA caro demais, pagamos passagem com impostos, por que temos que pagar estacionamento na rua? Por que temos que pagar Flanelinhas?
Por que a prefeitura, ou seja, lá quem for, ao invés de ficar fazendo essa PALHAÇADA de operação lei seca, também não fiscaliza isso? Mas não, nosso querido Prefeito colocou ainda mais reboques na rua acabando assim ainda mais com vagas e as que sobram passam a valer ainda mais na mão dos Flanelinhas citados no texto. Ou melhor, inspirado no Nepal, poderíamos tirar de circulação todas as flanelas do mercado, e assim sem flanelas eles não poderiam trabalhar, pois Flanelinha que se preze tem que ter um flanela daquelas amarelas sujas de graxa.
Eu queria mesmo era ser capaz de poder mobilizar a população para um boicote geral aos Flanelinhas, mas com o número de leitores que tenho aqui, talvez só meus pais façam isso. É triste não ser famoso....Se fosse o blog do Luciano Huck todo mundo ajudaria...
Então o jeito é me conformar e começar a acreditar que isso nem é tão absurdo assim, já que vivemos em um país em que pagamos pelo o que não usamos, nada mais aceitável do que pagar pelo menos pelo que usei... Até quando?

3 comentários:

Meu Blog Chegou disse...

Se tem uma raça que eu odeio é de flanelinha. Tenho verdadeira hogeriza a esses filhos da puta, e é porque eu não dirijo, senão meu carro ia estar todo fudido. Pq eu grito msm, digo q não pago e mando tomar no cu. Sem noção, eu sei. Mas é pq não dirijo...

Diego disse...

Cara, você continua com o Nepal na cabeça...
Move on! rs

Mas é por aí mesmo, pagamos o flanelinha pra ele não passar a chave na pintura do carro. Porque obviamente, ele não vai guardar nada, nem impedir nada.

Unknown disse...

adoreiiiiii!!!!! sou super a favor de um boicote aos flanelinhas!!!!! Ô raçaa....