quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Futuro

Ultimamente a tecnologia tem crescido com uma velocidade espantosa que deixaria até Bolt com inveja. Muitos vão dizer que a tecnologia sempre existiu e cresceu. Sim... Porém dessa vez, algo tem chamado minha atenção: O acesso que ela está tendo em diversas classes da sociedade, inclusive as mais baixas.
A internet hoje em dia virou algo essencial, assim como o celular, a TV e tudo mais. Devido a isso, é muito comum vermos que uma grande parcela da população tem consumido essa tecnologia que está inserida em celulares com internet, MP´s vários números, computadores minúsculos de todos os tipos, se trancando cada vez mais em um mundo em que os mesmos lhe proporcionam.
Se repararmos de um tempo pra cá, ficou ainda maior o número de pessoas que vemos em locais públicos ou no meio de pessoas, mexendo em celulares, com fones nos ouvidos ou preocupados com uma forma virtual de interação.
As redes sociais são um grande exemplo disso, estamos cada vez mais dependentes delas para fazer um contato com as pessoas. Às vezes pessoas que estão próximas, ao nosso lado, ou que uma simples visita ou telefone resolveria, optamos por deixar um “recado” regredindo ou avançando (depende do ponto de vista) em um nível de comunicação sem interação em que falamos somente o necessário e não queremos nos envolver demais, o número de pessoas com quem se relaciona passa a importar muito mais do que o conteúdo da relação. Até o revolucionário Messenger ou Bate Papo tem ficado para trás, prejudicando ainda mais a interação entre pessoas que não tem mais “saco” para esse tipo de conversar. Para deixar isso mais claro, basta pensarmos no número de pessoas que falamos virtualmente, porém não tivemos nenhum contato físico.
O contato virtual, ele é viciante, porque ele é muito mais fácil, nele podemos pensar o que iremos falar como iremos nos portar e acabamos por anular alguns impulsos dos quais somos vítimas e que nos define como seres humanos.
Mas, a falta de contato pessoal, de interações também poderá gerar certa dificuldade de relacionamento de pessoas no campo pessoal e até profissional, pois alguém que não está acostumado com esse tipo de relacionamento terá dificuldades em diversos fatores, principalmente o do pensamento rápido ou do improviso.
Infelizmente, para esse processo não consigo ver um “freio” imediato, mas espero que uma nova geração de pais (inclusive eu em breve) coloque seus filhos para brincarem mais na rua de brincadeiras saudáveis ao invés de ficar jogando PS3 online, cada um de sua causa, cada um de um lado do planeta, pois se continuarmos dessa maneira, em breve um almoço de família será de todos sentados na mesma mesa, porém se falando por Messenger do celular ou de algo mais que inventarem. E sabe qual é o mais triste? É saber que eu também estarei lá...

3 comentários:

Unknown disse...

Muito bom agora comunicação comparada faz sentido depois de anos de formado kkkkkkkkkkkk

Meu Blog Chegou disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Meu Blog Chegou disse...

É por isso q eu não me sinto nada retrógada quando digo que filho meu NÃO vai comer vendo TV nem nada que o valha, o tempo no computador/video game vai ser controlado e vai brincar SIM com os amigos fora de casa, nem que seja no play.

Não morremos por causa disso, não será meu filho que vai ter uma infância/juventude prejudicada, muito pelo contrário. Penso que, assim, nosso futuro será o diferencial no mercado de trabalho, além é claro de ser marcante na vida pessoal.

Eu li bastante, ainda leio, e sei, percebo o quanto isso me ajudou a chegar onde eu estou hoje, e como as pessoas a minha volta estão mais atrás, mesmo atualizando o Twitter com mais frequencia do que eu....