quarta-feira, 30 de setembro de 2009

É o mal que a água faz quando se afoga...

Novamente me deparei com uma frase de Jose Ortega y Gasset que sempre me fez pensar muito sobre a vida, mas que estava afastada do meu pensamento que é: “Eu sou eu e minhas circunstâncias e se não as salvo, não me salvo” engraçado como isso diz muita coisa pra mim.
Vamos pegar a primeira parte da frase: “Eu sou eu e minhas circunstâncias”. Depois de relembrar desse pequeno detalhe, percebi que independente do que somos ou o que fazemos, a circunstância em que estamos é tão importante quanto o que somos. Tão óbvio, porém tão complexo.
Não adianta alguém ser ou achar que é algo muito bom em determinados momentos, se não circunstância em que ele está isso não faz diferença nenhuma.
A pessoa pode ter vários cursos, ter muito dinheiro, mas na hora que ela vive uma doença terminal, o que ela será? Um doente terminal. Na verdade pra mim a circunstância sempre pesa ainda mais do que nós... Por quê?
Ao pegar a segunda parte de que “Se não as salvo, não me salvo” deixa isso bem claro da importância da circunstância em nossas vidas para assim determinar quem somos e o melhor: A necessidade de não ficarmos estáticos e aceitarmos a condição que vivemos para nós.
Por que estou falando essa merda? As duas pessoas que leem (agora não tem mais ^, não é isso?) meu blog devem estar se perguntando, ou nem perceberam do que eu estou falando, mas falei disso porque as vezes sinto que eu e aposto que outras pessoas também, esquecemos desses detalhes e por hora nos focamos muito em que somos e esquecemos as circunstâncias, ou damos valor demais as circunstâncias esquecemos de quem somos.
Acho que aí entra o eterno equilíbrio de buscarmos a medida certa de cada coisa. Por quantas vezes deixamos de lado quem realmente somos por uma situação chata de tristeza e esquecemos tudo de bom que temos e já construirmos até aqui, seria uma situação responsável pelo rótulo de fracasso eterno? Ou se pensarmos da mesma situação, mas em pontos de vista diferentes, pergunto em quantas vezes também colocamos na cabeça que somos determinadas coisa, somos daquele jeito e não percebemos que em algumas situações temos que nos adaptar a conhecer nossas coisas e saber que as circunstâncias são tão importantes quanto à nossa essência.
Por isso, não devemos sentir vergonha de sermos quem somos ou fazer o que outros não fariam, cada um sabe o peso que carrega em suas escolhas.
Em outras palavras ou em todas as palavras, temos que sempre buscar tentar realmente ser o melhor e agir conforme a circunstância pede, pois como meu grande amigo Hockey disse hoje: “Quanto mais o ídolo se afasta... Mas o fã se aproxima...”

Um comentário:

Meu Blog Chegou disse...

nossa senhora.. que texto profundo.

e vc tem até 2012 pra pensar sobre o ^ e companhia.