terça-feira, 29 de setembro de 2009

Família

Hoje, 29 de setembro, poderia sim ser um dia qualquer, mas não é...
Hoje, 29 de setembro é o aniversário de Luiz Eduardo Cunha Furtado de Mendonça, conhecido carinhosamente como meu Pai...
Enfim, não vou ficar aqui listando as qualidades do meu Pai ou fazer aquela declaração pública de tudo que sinto por ele. Mas hoje, por essa data quis demonstrar a importância da família na vida do ser humano.
Nessa discussão de família, claro que sempre entrará a questão índole, aqueles valores que já nascem com a gente e que educação nenhuma vai dar jeito, ou às vezes não... Mas não entrarei nesse mérito.
Normalmente temos a fama de só dar valor as coisas depois que perdemos. A gente só gosta daquele casaco depois que não o acha mais, ou valoriza o ferro depois que ele quebra e temos que sair todo amarrotado, ou só vemos o valor da água quando a gente tem sede... Ou só vemos (ou achamos) que amamos alguém depois que se vai. Infelizmente temos que não ter para dar valor.
No assunto família as coisas funcionam parecidas, nos só damos valor a família quando precisamos. Por quantas vezes deixamos de lado as festinhas chatas de família pra sair com amigos ou por estar com preguiça ou pelo famoso “to sem saco”? Mas aí a vida da aquela revira volta, alguns amigos somem, as pessoas seguem suas vidas, os amigos arrumam pessoas ou outros amigos, se mudam, arrumam empregos, brigas, e tudo mais... E é nesse momento que você percebe o valor de sua família e que de todas as coisas e pessoas do mundo ela é a única “coisa” que nunca irá de abandonar... Sorte é de quem percebe isso a tempo de demonstrar o quanto e de retribuir com atitudes como eles são importantes.
O conceito de família pode ser bem amplo ou reduzido, pode ser um alguém ou várias pessoas, podem ser apenas um pai uma mãe ou um irmão, um tio distante, ou uma mesa gigante de parentes que vem lá do interior de São Paulo e fazem maior zona... Tanto faz, mas é importante que a gente sempre leve isso para o resto da vida.
Sei que existem pessoas que talvez não tenham mais a figura que representa a “família” tão presente quanto antes, talvez porque estão longe ou a vida se encarregou de levá-los pra longe, porém aquela essência, aquele ensinamento, valores, nunca podem faltar e devem ser repassados do mesmo jeito que eles foram passados pra você.
Por isso hoje, fiz um post bem diferente dos anteriores, em que ao invés de reclamar do que a gente ainda não tem e buscar por algo melhor, nesse só tenho o simples e sincera atitude de agradecer a todos os dias pelo que tenho...

2 comentários:

Meu Blog Chegou disse...

Verdade, as pessoas costumam dar valor quando perdem, e mesmo quando damos o valor que essas pessoas merecem em vida, ainda achamos q foi pouco quando elas partem pra bem longe.

Só espero estar dando o valor minimo aos meus familiares maravilhosos que tanto amo e de quem não abro mão por nada nem ninguém.

Debora disse...

Costumamos mesmo só parar para pensar e dar valor a família quando crescemos e nos tornamos adultos. Quando somos crianças, adolescentes temos vergonha ou "pagamos mico" se falamos desses assuntos, se a nossa mãe vai nos buscar na porta da escola, se nos dá um beijo na frente de nossos amiguinhos....
Hoje, vejo que meus pais são as pessoas mais importantes na minha vida, são sem dúvida as pessoas que sempre irão me apoiar em todas as situações da vida e ao contrário da adolescencia, não tenho a menor vergonha de estar ao lado deles e dizer para todos que são meus verdadeiros amigos e heróis!