quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Viajo porque preciso, volto porque te amo...

Existem por aí uns ditados bem grosseiros, porém verdadeiros como “Quem não tem... Não faz trato com...” “Cada cão que lamba sua caceta” e o mais clichê e verdadeiro de todos: “Gosto é que nem... Cada um tem um...”
Gosto é uma coisa bem difícil de explicar, entender e aceitar... A gente nunca consegue entender porque alguém gosta de algo que parece absurdo para nós que não gostamos e muito menos explicar porque gostamos de algo que para outros é absurdo.
O que move um determinado gosto? O que move um determinado “desgosto”?
Fatores como conhecer apenas aquilo ou não conhecer não deixam de ser influenciadores, porém o que move aquele gosto que já nasce com cada um?
Falar sobre isso é como discutir o sexo dos anjos, algo que não tem como ser explicado, apenas se compreende ou aceita.
Na verdade eu não tenho a pretensão de acabar com essa magia do “incerto” da eterna surpresa, e mesmo se eu tivesse, eu não faria, pois, gostos distintos são o que dão ao mundo esse ar de equilíbrio, esse ar de “tem louco pra tudo”. Imagine se todos gostassem da mesma cor? Ou se todos gostassem das mesmas coisas? Se gostassem das mesmas pessoas... Como o mundo seria?
Viveríamos em um mundo em que todos sairiam com o mesmo tipo de roupa, da mesma cor, em que todos falariam muito ou seriam todos mudos, gostariam das mesmas coisas, iriam para os mesmos lugares, se apaixonariam apenas pela mesma pessoa... Será que seria divertido viver assim? Cadê aquela coisa do “nossa, você também gosta disso”, ou “eu não sei o que ela (e) viu nele (a)” acabariam as discussões, os pontos de diferenças e paridades, o mundo até mercadologicamente falando, seria chato demais.
Mas por mais que a gente saiba disso e entenda, respeitar certos gostos e valores individuais é realmente muito difícil, assim como aceitar certas coisas que gostamos mesmo no fundo sem querer gostar.
Pensei nisso tudo porque se analisarmos certas atitudes nossas, esse gostar inexplicável no fundo nos move para certas atitudes nada racionais daquelas que depois sentirmos raiva de ter feito, raiva de se deixar levar e de na hora certa não se controlar, como comer o que não se deve comer, falar o que não se deve falar, ir para onde não se deve ir, gostar de quem não se deve gostar...
É como o título de um novo filme que vi e achei bem interessante, pois define muito a eterna briga do: Gostar x racional que é... Viajo porque preciso, volto porque te amo... Dá pra explicar?

2 comentários:

Meu Blog Chegou disse...

q filme é esse? fiquei interessada em ver hehehe

pois é, gosto cada um tem o seu, e nos cabe mesmo aceitar, por mais dificil q isso seja.

Debora disse...

Ainda bem que a vida é assim, o mundo seria muito sem graça se fóssemos todos iguais...
Por mais que às vezes isso difícil, temos que a cada dia saber entender as diferenças, ainda mais das pessoas que amamos e convivemos diariamente...