terça-feira, 15 de setembro de 2009

A mochila é assim mesmo...

Normalmente as pessoas são muito repetitivas, eu mesmo em certos momentos sou repetitivo, a mídia é repetitiva, o governo é repetitivo, até as palavras sempre são repetidas de certa forma...
Pensando nessa repetição acabo de me convencer que no dia a dia nós não não passamos a acreditar, aceitar ou até mesmo gostar de algo como uma vontade própria, mas sim acabamos por ser convencido disso.
Quantas vezes aquela música era horrível em sua primeira vez, e depois de um tempo a gente até cantarola toda vez que ela toca na rádio, ou aquela pessoa que a gente acha feia, mas de tanto falarem que não é... Acaba pensando, é até que nem é tão ruim assim.
A maioria de nós somos seres totalmente influenciáveis que passamos a acreditar em tudo que é mais simples acreditar, é mais cômodo gostar. Seguir a massa é muito mais fácil do que ir no contra fluxo do popular, e normalmente quando fazemos acabamos sendo taxados de malucos, velhos, “do contra”, tudo... Menos de uma pessoa que simplesmente não gosta do que todos gostam, isso é algum problema?
Mas assumo que tenho que dar o braço a torcer e dizer que a segmentação hoje é muito mais abrangente que antes, acho que as empresas e produtos em gerais perceberam que não dá para englobar todo mundo dentro das mesmas coisas, as peculiaridades ficaram cada vez maiores. No caso de TV, por exemplo, não dá mais para se fazer o que fazia antes e colocar o Chaves e deixar crianças de 3 a 15 anos vendo... Hoje em dia isso é impensável, até porque 15 anos nem é mais criança como antes...
Voltando ao assunto da repetição seria mesmo a unanimidade burra? Mas quem tem coragem de ir contra ela?
Quantas vezes você já não trocou de roupa, mesmo achando que estava bem, só porque alguém disse que não estava bom? Ter peito para assumir o próprio gosto sozinho é muito difícil.
Até mesmo aqueles Punks, Emo´s e coisas do tipo que saem na rua daquele jeito precisam da aprovação de pessoas do seu ambiente para falar se o Piercing ta combinando com o rosa do cabelo, enfim... É tudo uma questão de acreditar no que é dito, mas do que realmente sentir que é.
Falando um pouco de mim, quem me conhece sabe que tenho uma mochila que é aberta no meio e serve para colocar algo que não sei o que é... Talvez notebook, raquete de Tênis, taco de Hockey, Pipocas Frank, Ah sei lá... Mas a questão é que todo dia eu não agüento mais desconhecido falarem: “Sua mochila ta aberta” e eu respondo com uma paciência peculiar: “Ela é assim mesmo”. Até ai tudo bem, mas o foda é que de tanto eu ouvir isso eu já pensei em comprar outra mochila, porque acho que no fundo eles devem estar certos e minha mochila deve estar rasgada ou quem sabe até aberta mesmo...

Um comentário:

Meu Blog Chegou disse...

Hahahaha nunca vi sua mochila, preciso vê-la antes de opinar.