terça-feira, 26 de abril de 2011

Não Contar

Saudade contida é a pior
Aquela que não se fala
Não se assume
Não se conta

Deixar guardado é melhor?
Mesma a que entala?
Que a tristeza se resume?
E pro peito se aponta?

Vale mesmo se sufocar por medo?
Medo do nada
O medo da promessa
O Medo do “não acontecer”

Não existe essa de cedo
Com o tempo não se brinca
E se a vida prega peça
E o outro corre o risco de nunca saber?

Daí veja que cilada
Quase uma maldade
È quando preferimos omitir
Com medo de nos magoar

Porque contrário do que pensava
O pior da saudade
Ta longe de ser o sentir
Mas é sim o não contar...

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