segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Nextel´s Killer

A gente compra, cuida
E uma coisa dessas acontece
Não sei se é Deus que não ilumina
Ou o próprio Diabo que desce
Trato como um filho
Compro película, capa, limpo toda hora
Mas nunca é suficiente
A cada tombo que leva meu bolso quase chora
Juro que tomo conta, guardo no bolso, seguro bem firme
E mesmo assim o desgraçado sempre vai pro chão
O filho da puta tem vontade própria
Parece que pula da minha mão
A cada bateria que quando cai se separa
É uma tristeza que no meu peito faz
Mas acho que deve ser uma tática do fabricante
Fazer aparelhos suicidas pra vender ainda mais
Porque é: Botão rebelde que se solta
Carregador que não quer funcionar
Agenda que apaga sozinha
Ou “pitizinho” que não quer ligar
Quem sabe ele tem ciúmes do dono
E não quer mais interagir
Prefere ficar trancado na gaveta
Ao invés de ser levado por aí
Mas para aqueles que me culpam
E me chamam de Selvagem
Digo que não sou relaxado
Esses aparelhos de hoje dia é que são frágeis...

Nenhum comentário: