quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Entranha

A Saudade é uma coisa estranha
Tem dias que some, em outros entranha
Por um tempo eu acho que não tem mais
Mas de uma noite pra outra ela vem e tira minha paz
Dentro de um sonho, que vejo, que falo
Acordo sozinho, choro e me calo
Quando será que ela irá sumir do mesmo jeito que você fez?
Indo embora pra sempre toda de uma vez
Mas bem que poderia ter ido aos poucos para eu me acostumar
Ia mas parava, deixava me achando que ia voltar
Ou vinha de vez em quando para perguntar se estava tudo bem
Se quisesse vir sempre, poderia ter vindo também
Ao invés de ficar escondida deixando esse vazio sem fim
Juro que me pego perguntando: Você ainda lembra de mim?
E confesso que não sei por que a vida tem dessas maldades...
Será mesmo que eu mereço morrer com essa saudade?

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