quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mas Pode Me Chamar De...

Eu sou o novo que nasce
O que fica além da vida
A esperança que renasce
Princípio da vinda

Sou os anos de espera
O bem de imediato
A mais bela das feras
A eternidade de um porta retrato

Sou a história que se escreve
O quadro pintado na parede
Chego a ser pesado de tão leve
Dois corpos deitados na rede

Sou a porta que se reabre
O que importa do recheio
O desejo que nunca acabe
O eterno feito de meio

Sou a geração que continua
A vinda do socorro
A repetição de: “Sou seu, Sou Sua”
O palácio construído no morro

Sou a conversa ao pé do ouvido
A cumplicidade do afeto
Do mundo o mais destemido
Estar longe e sentir-se perto

Sou o sorriso sincero
A busca do mundo
O Imperativo do quero
Um saco sem fundo

Sou a salvação do ruim
A surpresa do inesperado
A afirmação de um sim
O vicio de estar ao lado

Sou a preocupação da hora
O alivio de só ter sido um sonho
O momento no agora
Nada do que me envergonho

Eu sou... O pânico bom
Eu sou... A vida com cor
Eu sou... A Bondade e seu dom
Meu nome... É amor...

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