sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coincidência de uma sexta a noite

Triste coincidência
Como uma saída pode caber tanta saudade?
Passei na sua porta e não te achei
Só vi outro carro naquela minha vaga de sempre.
Percebi que o triste
Não é ver outro carro
E sim, saber se você ainda mora ali?
Por que tudo mudou?
Cadê nossos planos?
Por que não quer saber da minha vida?
Vai
Procura por mim
Pergunta de mim
Desconfie se eu tenho alguém
Faz aquele joguinho
Não deixa mais eu com essa vida vazia
Sentindo essa saudade solitária
Esperando as datas
Alimentando-me da fachada do um prédio
Que já pode não dizer mais nada...
Diz-me onde você mora
Fala pro porteiro que você me conhece
Ou fala que sou seu irmão, que to só de passagem
E só vim deixar a roupa que você esqueceu comigo há mais de um ano
Daí quem sabe
A gente marca aquela conversa
E fala sobre aqueles bons tempos
Deixando a nostalgia tomar conta
Dessa minha melancolia infantil
De achar que um dia
Tudo vai ser como antes
E os dias serão como aqueles
Em que eu tinha você
E uma vaga pro meu carro parar
Nem que fosse
Por uma noite...

Um comentário:

Meu Blog Chegou disse...

A gente nunca acha que esses dias vão acabar, enquanto os vive, né? Ou pelo menos não imagina como seria. E de repente se vê vivendo...

Tenso.