terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sei lá

Sei lá
É estranho
Até não imaginar...
A gente junto por aí
Como Salsicha sem Scooby
Falta algo... Por mais que a gente não assuma...
Sei lá...
Tenho enxergado tudo distorcido
Como uma criança que pede um livro
Sem ao menos saber ler
Não sabe o que fazer com ele
E folheia
E rabisca
Estragando
Ou consertando o que já era ruim?
Tanto faz
Ninguém lê mais mesmo
A internet acabou com tudo
Sei lá...
“Ta aí o que você queria”
São frases que saem de nossas bocas
Quase que simultaneamente
Bocas antes falavam coisas doces
Agora se acusam e causam dor?
Por que?
Sei lá...
A correria do dia
Me lembra da frieza dos fatos
Como devagar as coisas acontecem
Ah
Como eu queria que a vida fosse um eterno shopping em fim de ano
Daqueles dias que tudo se vale a pena fazer
Até mesmo correr
Porque nesse dia
Diferentemente do que achamos dos nossos dias
Nesses dias
O tempo não é só o tempo
O tempo são os minutos
E os meus
Sem você
Fazem toda a diferença
E você?
“Sei lá...”

2 comentários:

C. Cardoso disse...

muito poeta ahhahaha

Meu Blog Chegou disse...

'sei lá' incomoda pra cacete...