Eu já fui o
doido mais responsável.
O culpado que
na verdade era vítima.
O cantor
que não tinha voz.
O músico de
uma só nota.
O atleta
dos domingos.
O dançarino
que não sabia um passo.
O maratonista
"sem" joelho.
O escritor
com disgrafia.
O focado
mais inquieto.
O relapso pontual.
O triste
que vivia sorrindo.
O feliz que
se achava sozinho.
E assim:
Já fui do
mundo.
Já fui de
ninguém.
E por fim
Quando fui seu
(ou achei que era)
Não
consegui ser mais nada...
Tudo que eu
tentei ser depois disso
Não me fez
tão bem
Não pareceu
tão certo
Nem teve tanta graça...
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