terça-feira, 23 de março de 2010

Diário de um bar

Primeiro chega
E olha
Cheio de pudores, cheio de escolhas pra fazer
Analisa,
Sua volta
Pra decidir realmente quem vai escolher

As melhores,
Ele quer(só modelo)
E pensa: “Se beber com elas terei sorte”
Mas não paga,
Ta duro (fica com medo)
Vou sair correndo pra não dar calote

A bebida,
Te alimenta
Com uma dose na mente já ta sorrindo
Mas falta algo
Ele pensa:
“Ih rapá, o meu nível ta caindo”

Finge
Que não liga,
Diz que não está nem aí se não pegar ninguém
Dança
E se instiga
Quando vê que os amigos estão se dando bem

Faz regras
Que se foda
Tudo agora ele vai aceitar
Pode ser feia,
Pode ser gorda
Ser as duas coisas que é foda de aguentar

Procura
E se desespera
Falando com tudo que se move
E se frustra,
Pensa “que merda”
Quando chega um amigo dizendo: - Já peguei nove

Quase chora,
Que pena
Diz que não pode sair dali sem nenhuma
Muda tudo,
Muda o lema
Depois da uma, já serve qualquer uma


Acha
Uma espécie
Que ninguém sabe de que floresta fugiu
Beija
Fica leve,
Pelo menos daquela lisura ele saiu

Nem olha
Ou pergunta nome
Já valeu por ter corrido o risco
E como quem aparece
Ele some
Rezando para que nenhum amigo a cena tenha visto

Volta sorridente
Depois das tantas
Com o a mente pesada de quem pensa “eu pequei”
E perguntam:
E ai muleke Pegou quantas?
Novamente ele peca mentindo: “Sabe que nem contei”

3 comentários:

Igordinho disse...

Animal o texto... me lembra um amigo com super poderes!

Unknown disse...

kkkkkkkkkkk muito bom conheço vários assim kkkkkkkkkkkk

Meu Blog Chegou disse...

Hhuauahhahuahu Sensacional.

Já tive meus momentos...

Bons tempos! :)

Adorei!