terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A mala

Essa mala jogada no chão não quer dizer nada
Até porque nela nem caberia tudo que sinto
Não pense que com isso foi enganada
Pra você tenha certeza que não minto

Os olhos continuam aqui
Acompanhando tudo que se sente
Com eles tenho vagado perdido por ai
Mas não estou dizendo sou inocente

Tanta coisa acontecendo
Mas no fim das contas não acontece nada
Será que as pessoas que andam correndo
Ou a minha vida ta parada?

Os clichês estavam errados
À distância e o tempo nada cura
O que eles fazem é pegar os fracassos do passado
E as transformar em uma história linda e pura

Em histórias boas de lembrar
Que trazem sorrisos bonitos de verdade
Se ainda tem algo nisso que me faz chorar
É lembrar de você e sentir saudade

Não me interprete mal
Se nessa mala embrulhada não estou levando você
Continuarei ser o mesmo cara legal
Não será com uma viagem que vou te esquecer

Mas nem quero drama, nem ao menos chamar sua atenção
Não tem problema se de “príncipe” já não me chamo
Pois você acreditando ou não...
Viajo porque preciso, mas volto porque te amo...

3 comentários:

Meu Blog Chegou disse...

Uau... Profundo.

Unknown disse...

Po, dudu vejo sempre teus poemas, e quanto mais eu leio menos acredito que tu tá numa boa, pq teus conselhos me acalmam só por hoje, assim como para vc, mais os sentimentos continuam sempre os mesmos, mesma coisa depois da volta nada mudou de antes da ida o porem todo é um durante que me parece a realidade de todos os festeiros e todas as pessoas que estão curtindo a night, é o doping da solidão.

Thata disse...

Amei!! (: