terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Resumindo...

Sempre me preocupei mais de ser
Do que parecer.
Nunca me preocupei com rótulos
A não ser o dos remédios
E das garrafas de vodka
Ta aí uma coisa que já tomei
Mas nunca gostei:
Vodka sem qualidade.
Sempre fui normal
Dentro da minha concepção é claro.
Senti saudade do que não vivi
Arrependimento de tudo que não dependeu só de mim
E um bando de outras coisas confusas
Que todo mundo sente
Mas não assume.
Tenho uma ligação estranha com o chão
Poço
E afins...
Caio
Talvez
Mais que o mundo inteiro
Mas sempre dou um jeito de levantar.
Me apoio
Me escoro
Peço ajuda
Trago pra mim a resiliência
E inexplicavelmente tudo se resolve.
Às vezes acho que tenho uma maldição
De sentir
Mais do que poderia
Mais do que aguento.
É confuso
Tem dia que sinto todas as dores de um mundo em um só dia
Já em outros
Não sinto nada
Nem pena...
Vivo as voltas com o acaso
Acho-o um brincalhão na verdade
Sempre pregando peças
Dando sinais imperceptíveis
Caminho doidos
Mas no fim das contas a gente se entende sabe?
Vire e mexe ele está me dando uma moral.
Canto demais
Tudo me lembra uma música
Talvez seja coisa do meu lado distraído
Distrair-me para o tempo passar mais rápido
E assim a vida passar logo.
Encanto me facilmente
Por tudo
Me apego
Me apaixono
E esqueço...
Mas nunca esqueço de vez
Sempre fica aquela ponta
Aquela coisa meio sonsa
Da vaca que se finge de morto pra urubu
Que só espera um empurrão do destino
Pra tudo voltar a ser como era.
Já me disseram que eu nasci no dia do mais ou menos
Porque sempre fui de deixar tudo pra depois
De protelar
Começar e não terminar
Mas ta aí...
As pessoas mudam
Eu mudei
E hoje
O que eu começo eu termino
Não deixo quase nada por fazer
(só o que não pode ser feito).
Padrão nunca foi meu forte
Nasci em um número sequencial
E isso deve ter algum significado pra alguém.
Tenho 3 roda moinhos no cabelo
Talvez por isso nunca fui de penteá-lo
A não ser em ocasiões especiais
Como um fim do mundo
Ou coisa assim...
Pensando bem até combina
Com meu estilo desleixado
Amarrotado
E distraído de ser.
Sempre fui falante
Mas as coisas mais importantes
Sinto que não falei
Deixei que percebessem
Às vezes acho que meu olhar é tão óbvio
Que até um cego perceberia o que sinto
Já outras acho que ninguém é capaz de decifrá-lo
Vai entender...
Faço amigos com facilidade
Apego-me a sorrisos
Acho que nem é coisa de família
É coisa minha mesmo
Talvez uma necessidade de conhecer um outro
Talvez nada
Só sorte de sempre ter boas pessoas na vida.
Sou bagunceiro ao extremo
Minha mãe acha que é falta de compromisso com a vida
Eu já acho que é o contrário
Que é tanto compromisso
Que nem fico me apegando
A detalhes pequenos
Como uma coisa caída no chão.
Sem contar que sempre gostei de bagunça
De coisas fora do lugar
Confusão
E tudo que deixa a gente sair um pouco da rotina
Dessa chatice que às vezes é ser quem somos.
Sou muito de correr
Vivo correndo
Na rua
Nos horários
Sempre com pressa
Eufórico
Adiantado
Às vezes acho que os limites geográficos são até poucos pra mim
Mas me contento com o que tenho.
Otimista
Essa palavra me resume bem
Sempre espero algo grande
Assim
Meio que do nada
A verdade é que desde criança sempre achei que ganharia na Mega Sena
E ainda está em tempo...
Acreditar sempre foi meu forte
Nunca consegui ver outra opção em nada
A não ser o ter que dar certo
E insisto
Com fé
Na procura de mais e mais.
Porque de tudo em tudo
A busca da felicidade
No final das contas
Em todos os detalhes possíveis
Foi o que sempre me motivou...

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