segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Escolhas


Que os instintos da ambição que não me escutem
Mas em alguns momentos até que seria bom ter só uma opção.
Não sei se por uma questão de facilidade
Ou pela minha dificuldade de fazer escolhas
Mas decidir entre muitas opções não é tão fácil como parece.
Às vezes queria que a vida fosse menos complicada
Mais dinâmica
Mais direta
Uma coisa mais “preto no branco”
“Dito e feito”
 “Pa, Pum”
Simples como qualquer expressão.
Já me peguei pensando
Em como seria bom só existir uma reta
E dali apenas uma estrada
E nela só haver uma porta
Em que eu só rodaria uma maçaneta
De maneira segura
Sabendo que aquele é o único caminho
Que não existe outra opção.
Não é pensamento pequeno
Nem medo de responsabilidades
Só é meio difícil
Ver-me com tantas portas pra abrir
Pra olhar
Sem ter a mínima ideia do que existe por trás.
É chato viver arriscando
Nesse joguinho do certo pelo duvidoso
Em que tudo muda
E determinadas horas
Eu nunca sei muito bem
Qual é o certo e qual é duvidoso...
Mas aí eu penso além
E imagino como seria ruim
Ter que só seguir o programado
Sem acertos
Nem erros
Que experiências eu teria pra contar
Onde eu aprenderia sobre algo?
Se é no erro que a gente cresce
E se somos frutos de nossas escolhas
O que eu seria sem ter escolhido nada?
Por isso
Eu agradeço e vejo que eu tenho
É muita sorte por ter o destino de ter escolhas
E vai ser escolhendo que eu vou acertar
Vai ser escolhendo que eu vou errar
Vai ser escolhendo que eu vou aprender
Vai ser escolhendo que eu vou viver
E vai ser escolhendo que eu serei
Dentro das minhas futuras escolas
O que eu nasci pra ser...

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