terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dilma Não...

Época de eleição chegando aí e a pergunta que não quer calar: Em quem votarás?
Nunca gostei de discutir política, até porque nunca tive muito interesse e conhecimento da causa só que dessa vez tentarei me prontificar.
Tenho acompanhado mesmo que timidamente algumas pesquisas e percebo que a candidata do PT Dilma cada vez mais vem subindo já apontando uma vitória de maneira esmagadora no primeiro turno das eleições.
O que muito me assusta é a fragilidade do povo brasileiro na escolha de seus representantes, pois a gente tem visto por aí muito se falar em candidatos bizarros que vão acabar vencendo como o Tiririca e outros famosos, porém algo que muitos não comentam é que a vitória da Dilma também é uma bizarrice.
Salvo as devidas proporções a vitória da Dilma é tão estranha como a vitória do Tiririca, pois ele será um entre tantos Deputados eleitos, e ela? Comandará todo um país... Será?
O que muito me incomoda nesse caso da Dilma, não é a pessoa em si, até porque a carreira política dela é sem expressividade nenhuma, mas sim por ela ter sido inventada, por ter sido colocada na disputa para garantir o PT (sim, estamos vivendo uma ditadura de esquerda) no poder e assim garantir a todos que são do alto escalão desse partido as mesmas regalias que estão tendo a 8 anos.
Antes de 2002 era muito comum ver aqueles malas estudantes de Filosofia, Ciências Sociais e afins com camisas e broches do PT achando que eles seriam a solução de um pais melhor... Oito anos depois, o que mudou? Cadê a galera do broche? Desistiu ou também foram corrompidos?
O país teve sim a sua evolução, mas qualquer "asno" sabe ou pode enxergar que o Lula não teve nada com isso. Alias, o que pode-se ver nesses anos foi um Lula totalmente inserido e “contaminado” por um poder que ele tanto criticou nos seus longos tempos de proletariado. Um Lula que viajou demais como seu antecessor FHC, um Lula totalmente sem educação quando questionado sobre algo que não o agradava, que se envolvia em assuntos não pertinentes a ele e totalmente obcecado pelo poder tornando o seu governo ou melhor o seu partido, pois agora os dois parecem ser a mesma coisa transformando-o em um líder Fascista como Mussolini...
Mas gosto e visão, é bem peculiar e não estou julgando isso, porém para quem gosta do Lula bem, mas quem disse que a Dilma é a garantia que as obras do Lula consistentes(se é que realmente existem, pois bolsa família não conta) vão seguir. O que o povo não entendeu é que o crescimento econômico brasileiro já vem desde Itamar Franco, passando pelos dois mandatos do FHC e chegando ao Lula, e não surgiu desde agora como o PT tanto afirma e que essas histórias um tanto quanto estranhas envolvendo o partido e tudo mais, não é intriga da oposição, eles realmente acontecem!
Enfim, acho de tamanho mau gosto essa vitória da Dilma (que será inevitável) e se tivesse o poder faria algo para mudar isso, mas não tenho e apenas lamento que enquanto a nossa carga tributária é uma das maiores do mundo, enquanto nossa saúde pública é precária assim como nossa segurança,transporte público, educação e emprego são todos uma merda o PT mesmo sem fazer nada significativo para a nossa nação e com inúmeros escândalos de todos os tipos, cores e tamanhos, sem precedentes até então envolvendo os seus filiados continuará fazendo o que quer, continuará no poder colocando apenas um fantoche de cabeça grande (e antipática que nem o Duda Mendonça daria jeito) para nos representar perante ao mundo.... E ainda queremos ser levados a sério?? Acho que votando no Tiririca teríamos mais sucesso....

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Stestí

A busca pela felicidade
Aonde encontrar?
Em tudo!
Ou em nada...
Quem sabe?
A felicidade é um momento
Não um estado.
Pode ser um sorriso que se dá
Ou um que se nega só pra fazer charme
Uma música que toca
Uma festa que se vai
Um trabalho que se termina
E um amor que começa.
A felicidade não é um tesouro escondido
Que tem que cavar muito para achar
Não é universal
Nem única
Cada um acha onde quer
Se quiser.
Nem sempre precisa ser de só de coisas boas
Como nos filmes
Sim, vamos ser honestos
A felicidade pode ser egoísta
De só a ter pra você
Pode ser vingativa
De se vingar de quem tanto te fez mal.
Pode ser invejosa
Querendo viver a felicidade alheia.
Pode ser de tanta coisa!
A felicidade é fazer o que te faz bem
É abrir mão de coisas agora pra ganhar depois
É passar longos meses infelizes
Para assim dar valor a uma conquista.
É ficar sem dormir estudando
É ficar sem comer trabalhando
É ver todo mundo sair e você, por qualquer motivo não
É ter uma segunda chance, mesmo sem merecer nem a primeira
É conhecer alguém especial
É aprender a viver bem com você mesmo
É lembrar
É saber esquecer
É realizar um sonho
E descobrir outro completamente novo
É ter uma ajuda de onde menos se espera
É provar que alguém estava errado sobre você
É dar orgulho para quem nunca saiu ao seu lado
É reatar as pazes com alguém que você gosta
É saber ajudar quem precisa
É saber seguir sem arrependimentos
Se orgulhar de suas escolhas erradas
É ter forças pra seguir
Encarar tudo como “aprendizado”
É ter um time que ganha
E ter alguém pra dividir a vitória
É acordar com motivo
E dormir já doido para acordar
Ser feliz é não ter regras...
Porque não existe regra pra felicidade
E sabe-se dela
Que apesar do que dizem
A felicidade é sim
Um bem pleno
E altruísta
Sem preconceito algum
Que não julga ninguém
E que deixa até quem nunca a conheceu
Encontra - lá
Mesmo que apenas
Por um só momento
Que dali por diante
Será eterno...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Coitada

Se eu não vou para onde você foi
Não quer dizer que eu seja pior
Se eu não tenho os mesmos valores que você
Não quer dizer que você seja melhor

Se eu gosto de dinheiro
Não quer dizer eu que seja ruim
Se você não gosta dele
Dá o seu todo pra mim

Digo que a vida pra mim não é bela
Isso eu posso assumir
Pelo menos eu sigo em frete
Você não vai me ver desistir

E mudar de idéia como quem muda de roupa
Uma hora querer e depois não querer mais
Tudo que busca é fugir de você
Só assim, acha que terá paz

E pisando em todo mundo
Só importando suas vontades
No fundo nem gosta de ninguém
Vive aventuras só por vaidade

E faz com quem não merece
Nem estou me fazendo de coitado
Mas você sabe que errou
Eu não merecia ser enganado

Depois de tudo que fui
Tudo que não merecia era uma ferida
Se você no fundo não queria nada
Me deixava quieto na minha vida

Não me levava pra sua vazia
Procurando motivos para continuar
Ainda diz que eu sou incostante
Quem é você pra me julgar?

Quem é você pra me dar conselho
Sobre procurar a felicidade?
Ta com um cara que no fundo não gosta
Porque ele te dá comodidade

E não sei porque ainda me importo
Já que eu nunca fui assim
Quer saber então a verdade?
Foda-se o que você pensa de mim

Almost´s King

Mesmo tendo nascido no dia do “mais ou menos”
Certas coisas gosto bem feitas
Até demais...
Esse talvez seja um problema
De por qualquer besteira que aconteça
Pra mim parece sempre que é mais

Acho que é pessoal
Que eu fui errado
E falhei
Mesmo sem ter feito nada
Sem ter sido o culpado
Penso logo que errei

Porque sempre que chego perto
Acho que conseguirei
Mas na realidade, não consigo não
Quem sabe essa é minha sina
De nunca conseguir as coisas
E estar andando na contramão

Como um Step
Sentindo-me a segunda opção de fruta
Em uma compra feita na feira
Às vezes me animo
Vendo por um lado positivo
Que ser a segunda é melhor que ser a terceira

Mas coisas só mudam de figura
Elas vem acontecendo
E por mais que o tempo passe
Acho que nunca saberei
Se eu que me cobro demais
Ou realmente sou o Rei do Quase

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O filho perdido

Raimundo dos Santos. Está aí um brasileiro legítimo! Batalhador; desde novo foi obrigado a trabalhar e ajudar a família em casa. Mais uma história típica, dentre tantas do nosso Nordeste Brasileiro.
Não tinha muita coisa, mas considerava seu nome e sua palavra dois dos maiores bens que poderia possuir, por isso fazia de tudo para não desonrá-los, fato esse que muita gente aproveitava. Devido a sua inocência e certa fixação pelo seu nome e palavra, pessoas se aproveitavam para tirar coisas no nome de Raimundo e não pagar, sabendo que o mesmo pagaria para não ter seu nome sujo, ou até mesmo lhe pedindo coisas difíceis, em momentos que Raimundo não saberia dizer não.
Foi em um desses momentos que Adalberto, um senhor bem velho, vizinho de anos de Raimundo, já na sua cama em fase terminal, pediu que chamasse Raimundo, e o mesmo o foi, com a mesma boa vontade de todos aqueles anos. Ele foi e escutou o que Adalberto tinha pra dizer. Segurando uma carta em sua mão, ele disse:
- Raimundo... Há tempos atrás eu e Maria, que Deus a tenha, entregamos um jovem menino para uma família rica de São Paulo. Ela já se foi, agora eu to indo... E não queria ir assim, sem contar para ele, porque nós fizemos isso... E não confio em mais ninguém para isso, você entrega isso pra ele?
E Raimundo ainda meio atordoado pergunta:
-Eu, seu Adalberto?
-Sim, você Raimundo... Não confiaria isso a mais ninguém, você me promete?
E Raimundo sem saber o que fazer nem como o fazer, enfia uma faca em si mesmo e diz:
-Sim, eu prometo.
Como em um filme ou final de novela da Globo, Adalberto sorri, vira para o lado e ali obtém a paz eterna...
Raimundo ficou durante alguns minutos estático, pensando no que acabara de lhe acontecer, até que olha para Adalberto, vai para a casa e perante sua mulher e seus dois filhos, diz:
- To indo pra São Paulo.
Assustada, sua mulher diz:
-Tá maluco, homi? Vai fazer o que lá? Endoidou, foi?
Sabendo que não poderia falar a verdade, pois ela não o apoiaria, ele disse:
-Quero dar uma vida melhor pra você.
E do mesmo jeito que entrou, saiu com sua mochila rumo à rodoviária, saindo do Nordeste para a grande capital, deixando o trabalho do campo pelo sonho de uma vida melhor. Era isso o que ele dizia para todos.
Chegando a São Paulo, com fome e pouco dinheiro, ele sabia que não seria fácil a sua missão, já que ele só tinha um nome: Dalton. Esse era o nome do menino que agora já teria mais que sua idade e até conseguir essa façanha, teria que se sustentar e ainda mandar um pouco de dinheiro para casa.
Finalmente, depois de dias dormindo ao relento e se alimentando de restos, ele encontra um emprego em um restaurante no qual ele trabalharia com a limpeza e carregamento de materiais, descarregando caminhão e coisas do tipo. Tudo estava indo bem, ele tinha conseguido alugar um quartinho barato em uma pensão, comia algumas coisas no restaurante e tinha tido grandes avanços na procura de Dalton, o filho perdido de Adalberto, porém tinha um problema: seu patrão, o senhor Silveira...
Era insuportável. Sempre que podia, ele gritava com Raimundo, chamando-o de ‘nordestino’ (mesmo tendo alguns traços também) e sempre que podia o ameaçava e a todos os funcionários de qualquer maneira. Uma pessoa totalmente insuportável, que ele e todos os outros eram obrigados a aceitar assim mesmo.
A humilhação sofrida era demais, apelidos pejorativos, brincadeiras desnecessárias entre outras coisas eram constantes. Raimundo só aceitava aquilo porque estava perto, e como um detetive uma espécie de Macgayver dos novos tempos, ele conhece o endereço de Dalton e assim que sai do trabalho, vai para lá cumprir sua missão.
Ele encontra o endereço, pergunta a porteiro pelo morador e o mesmo diz que Dalton ainda não chegou, então ele decide esperar. Espera por horas, mas espera feliz, sabendo que vai cumprir sua promessa, até que um carro bonito e importado vem de longe e o porteiro diz:
- Está aí, está chegando quem você procura...
Raimundo se levanta, se ajeita e espera pelo encontro, até que ainda de longe, ele vê quem é o morador... O morador é o Silveira. Dalton tinha sido adotado por pais ricos, Os Silveira, donos de inúmeras cadeias de restaurante e aquele que ele tanto procurava, era um dos que mais odiava.
Naquele momento, sem ser visto, Raimundo corre sem que o porteiro entenda nada e, meio ofegante, vai falando sozinho:
-Não pode ser, não pode ser... Não pode ser , não pode ser...
E vai para o seu quarto deitar.
No dia seguinte, logo que encontra Silveira, ou melhor, Dalton, ele decide entregar e acabar logo com aquilo, mas muda de idéia quando o mesmo o diz:
- Ta me olhando assim por que seu abestado? Vai trabalhar, porra.
Essa rotina de dizer ou não, acompanha Raimundo por dias, pois de um lado ele tinha a promessa, do outro tinha Dalton, ou Silveira, que não merecia saber de nada e provavelmente nem iria querer saber... Ele não sabia mais como agir.
Até que um dia, enquanto carregava nas costas uma caixa, acaba pisando no pé de Silveira sem querer, que diz:
-Olha por onde anda seu idiota
Nesse momento, Raimundo explode, um filme passa em sua cabeça de tudo que viveu até ali. Ele olha para Silveira, saca rapidamente a carta do bolso e diz:
-Toma aqui senhor, para limpar seu sapato...
E Segue, sem olhar para trás, sabendo que tirou um peso das costas e mesmo, que de sua maneira, a carta foi entregue, sim, a Dalton

Amores Inventados

O grande problema dos amores inventados, é que geralmente... Só um lado inventa...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O que uma noite de sonho não faz...

Achei uma foto que não devia
Nela eu ainda era feliz
Tempos que não voltam mais
Ultimamente descobri coisas que não queria
Coisas que infelizmente eu fiz
“O triste” é não poder voltar atrás

Pra mudar aquele momento
Fazer uma viagem “do nada”
Provar que era sim especial
Não viveria nesse lamento
Não teria tanta mágoa
Nem me sentiria tão mal

Queria ainda te ver
E mesmo que discreto
De longe olhar seu sorriso
Nos sonhos vejo você
Falo tudo que quero
E quanto mais falo, de mais eu preciso

Pra falar da saudade que sinto
De você se preocupando comigo
Pedindo-me pra trocar de blusa e levar um casaco também
Queria te contar que na verdade eu minto
Quando digo dos meus novos amigos
E do quanto estou bem.

Queria comentar sobre a minha saúde
Que evito tudo novamente
E dessa vez, pretendo continuar assim
Fico puto, sabendo que fiz o melhor que pude
Mas tu não sai da minha mente
E você? Ainda pensa em mim?

Não sei o que andam dizendo
Mas de você não pergunto pra ninguém
Afinal, você pode escolher a vida que quis...
Mas dos meus planos você também não ta sabendo
Já deu meu apelido pra alguém?
Finalmente você é feliz?

Se não é... Nem desiste
Lembra que ainda to aqui pra te amar
Ainda temos tempo pra viver
Tudo é triste
Que mesmo sem tempo até pra chorar
Sempre arrumo um pra pensar em você

Resolvi parar de esquecer
Pois descobrir que querer te matar dentro de mim
É quase me fazer de morto
Por isso nem ligo em te dizer
Que em cada dia que tenho acordado sem você assim
Eu to morrendo aos poucos...