segunda-feira, 10 de março de 2014

De Qualquer Ponte

E de repente
Ainda que tão descrentes e racionais
A gente sem mais nem menos se vê comparando histórias de terceiros.
Analisando datas e fatos.
Procurando semelhança entre acontecimentos
Perguntando por um “e depois?”.
E se interessando por detalhes
Que até o momento nunca tinham feito diferença.
Ou então
A gente se pega tirando exemplos de filmes
Se identificando com músicas.
Cogitando fazer promessas.
Jogando moedas de qualquer ponte.
Fazendo pedidos antes de dormir
E mais qualquer outra coisa que conforte
E de preferência funcione.
Na esperança do raio cair novamente
E que aquilo que tanto se quer
Se repita de novo
De certo mais uma vez
E aconteça com a gente também...

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