Todo mundo procura sinceridade
Odeia gente falsa
E presa por ser verdadeiro.
Todo mundo é bem sincero
Não aceita que nada seja escondido
E não suporta viver com mentiras.
Resumindo: Todo mundo quer isso do outro!
Eu não consigo entender a nossa intolerância com mentiras, omissões e falsidades
Se em determinados momentos da vida também somos assim.
Deve ser porque ao contrário de nós
A gente sempre acha que a outra parte agüenta:
“Nunca vai descobrir”
“Nem vai ligar”
“Não é nada demais”
Não sei desde quando a gente desenvolveu esse dom de sentir o que alguém está sentindo...
"Mas é diferente..." Diríamos
Até porque:
O outro é sempre falso
A gente não foi sincero por motivo.
O outro é sempre mentiroso
A gente só não contou certas coisas.
O outro nunca é verdadeiro
A gente só não acha necessário que tudo seja dito...
O que a gente faz é aceitável.
Justificável.
Tem propósito.
Tem justificativa.
O outro não.
O outro é falta de caráter mesmo...
Não sei porque ainda não entendemos que:
Mentir sempre será mentir.
Omitir sempre será omitir
Independente da situação.
Ou você acha que o verbo muda de significado
Só porque você omitiu um fato
Ao invés de um cadáver?
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Enxugando Gelo Para Não Molhar a Mão
Até agora ainda não entendi
Porque continuo tentando.
Tanto tempo já passou
Tanta coisa aconteceu
Eu mudei muito
Você mudou tanto.
Que estamos longe de sermos os mesmos lá de trás.
Hoje em dia
Até acho que a gente poderia ter sido tudo:
Amigos, conhecidos, colegas
Parentes, inimigos ou nada...
Mesmo com tantas opções
A gente insistiu em ser amor...
Até aí tudo bem
Não deu certo.
Errar fazer parte
Mesmo tantas vezes como as que nós erramos.
O inacreditável sou eu continuar tentando.
Burrice mesmo.
Como se eu enxugasse uma pedra de gelo
Só pra não molhar a mão...
Mesmo depois de tanta coisa
Mesmo depois de tantas tentativas, conselhos, provas, conclusões e sinais
Que quase gritam na minha cara com um:
“Deixa isso pra lá,
Esquece isso,
Parte pra outra,
Vocês não nasceram pra ficar juntos!”
Eu continuo me manipulando
E fingindo que escuto uma voz
Bem suave (que não existe)
Sussurrando lá no fundo e me dizendo:
“Vai,
Tenta de novo,
Ela mudou,
Dessa vez vai dar certo...”
Porque continuo tentando.
Tanto tempo já passou
Tanta coisa aconteceu
Eu mudei muito
Você mudou tanto.
Que estamos longe de sermos os mesmos lá de trás.
Hoje em dia
Até acho que a gente poderia ter sido tudo:
Amigos, conhecidos, colegas
Parentes, inimigos ou nada...
Mesmo com tantas opções
A gente insistiu em ser amor...
Até aí tudo bem
Não deu certo.
Errar fazer parte
Mesmo tantas vezes como as que nós erramos.
O inacreditável sou eu continuar tentando.
Burrice mesmo.
Como se eu enxugasse uma pedra de gelo
Só pra não molhar a mão...
Mesmo depois de tanta coisa
Mesmo depois de tantas tentativas, conselhos, provas, conclusões e sinais
Que quase gritam na minha cara com um:
“Deixa isso pra lá,
Esquece isso,
Parte pra outra,
Vocês não nasceram pra ficar juntos!”
Eu continuo me manipulando
E fingindo que escuto uma voz
Bem suave (que não existe)
Sussurrando lá no fundo e me dizendo:
“Vai,
Tenta de novo,
Ela mudou,
Dessa vez vai dar certo...”
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Às Vezes Prefiro...
Às vezes eu prefiro achar que você viajou.
Foi pra bem longe
Só por um tempo
Mas que daqui a pouco ta de volta...
Às vezes eu prefiro achar que a gente só tá brigado.
Uma discussão por causa de uma bobeira qualquer
A bagunça na cozinha ou algo assim
Mas que daqui a pouco a gente faz as pazes...
Às vezes prefiro que você só ta tempo demais no banheiro do restaurante.
Retocando a maquiagem
Fofocamdp com uma amiga
Mas que daqui a pouco vem com aquela cara de: “você não sabe o que eu descobri”...
Às vezes eu prefiro achar que você só ta demorando a descer.
Como sempre demorou pra se arrumar
Atrasou-se toda
Mas que daqui a pouco aparece com aquele sorriso sem graça e as mesmas desculpas de sempre...
Às vezes eu prefiro achar que você só ta Off-line.
Ta com a internet ruim em casa
Ocupada no trabalho, sei lá...
Mas daqui a pouco aparece mandando aquele “oi” junto com um emoticon...
Às vezes eu prefiro achar que você apenas saiu sozinha hoje.
Foi em um encontro com as amigas
Em um chá de panela, alguma coisa assim
Mas que daqui a pouco ta me ligando para eu ir te buscar...
Mas na maioria das vezes eu prefiro acreditar que você nem existiu.
Que foi tudo invenção da minha cabeça
Parte de um sonho bonito
Mas que daqui a pouco eu acordo, esse sofrimento acaba e enfim tudo vai ficar bem...
Foi pra bem longe
Só por um tempo
Mas que daqui a pouco ta de volta...
Às vezes eu prefiro achar que a gente só tá brigado.
Uma discussão por causa de uma bobeira qualquer
A bagunça na cozinha ou algo assim
Mas que daqui a pouco a gente faz as pazes...
Às vezes prefiro que você só ta tempo demais no banheiro do restaurante.
Retocando a maquiagem
Fofocamdp com uma amiga
Mas que daqui a pouco vem com aquela cara de: “você não sabe o que eu descobri”...
Às vezes eu prefiro achar que você só ta demorando a descer.
Como sempre demorou pra se arrumar
Atrasou-se toda
Mas que daqui a pouco aparece com aquele sorriso sem graça e as mesmas desculpas de sempre...
Às vezes eu prefiro achar que você só ta Off-line.
Ta com a internet ruim em casa
Ocupada no trabalho, sei lá...
Mas daqui a pouco aparece mandando aquele “oi” junto com um emoticon...
Às vezes eu prefiro achar que você apenas saiu sozinha hoje.
Foi em um encontro com as amigas
Em um chá de panela, alguma coisa assim
Mas que daqui a pouco ta me ligando para eu ir te buscar...
Mas na maioria das vezes eu prefiro acreditar que você nem existiu.
Que foi tudo invenção da minha cabeça
Parte de um sonho bonito
Mas que daqui a pouco eu acordo, esse sofrimento acaba e enfim tudo vai ficar bem...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Melhor
Mando-te flores
Aprendo estórias
Faço poemas.
Divido as dores
Uso a memória
Te levo ao cinema.
Escrevo cartão
Peço desculpas
Quero seu bem.
Perco a razão
Assumo a culpa
Me torno refém.
Tiro fotos
Mando recados
Aproveito o tempo.
Faço mil votos
Não saio do lado
Eterno é o momento.
Sou bem sincero
Nem sempre estou perto
Mas nunca se sinta só...
Porque às vezes eu erro
Às vezes acerto
Mas é tentando o melhor...
Aprendo estórias
Faço poemas.
Divido as dores
Uso a memória
Te levo ao cinema.
Escrevo cartão
Peço desculpas
Quero seu bem.
Perco a razão
Assumo a culpa
Me torno refém.
Tiro fotos
Mando recados
Aproveito o tempo.
Faço mil votos
Não saio do lado
Eterno é o momento.
Sou bem sincero
Nem sempre estou perto
Mas nunca se sinta só...
Porque às vezes eu erro
Às vezes acerto
Mas é tentando o melhor...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
E Uma Hora A Gente Cansa
Cansei de frases prontas
Sorrisos forçados
Abraços vazios.
Cansei de Histórias de faz de conta
Sonhos inventados
Amores sozinhos.
Cansei de dias perdidos
Festas populares
Pessoas que dizem nada.
Cansei de Interesses fingidos
Solidão nos luares
Amizades forçadas.
Cansei de desculpas fajutas
Gente que se acha
Confundir o que é.
Cansei de vitória sem luta
Título sem faixa
Querer sem ter fé.
Cansei de falsas lembranças
Fotos posadas
Toda essa espera...
Cansei de Festa sem dança
Gente sendo usada
De ser o que era...
Sorrisos forçados
Abraços vazios.
Cansei de Histórias de faz de conta
Sonhos inventados
Amores sozinhos.
Cansei de dias perdidos
Festas populares
Pessoas que dizem nada.
Cansei de Interesses fingidos
Solidão nos luares
Amizades forçadas.
Cansei de desculpas fajutas
Gente que se acha
Confundir o que é.
Cansei de vitória sem luta
Título sem faixa
Querer sem ter fé.
Cansei de falsas lembranças
Fotos posadas
Toda essa espera...
Cansei de Festa sem dança
Gente sendo usada
De ser o que era...
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Gianecchini X Cazuza
Não, o título não faz nenhuma alusão aos boatos da opção sexual do Gianecchini, nem muito menos traça uma linha conspiratória insinuando que sua doença seja o HIV e não o Câncer. Esse texto também, antes de tudo, não tem nem um pouco de humor ou sarcasmo com um assunto tão delicado e triste como esse, mas sim mostra a minha torcida pela melhora de nosso ator nessa batalha e principalmente minha preocupação sobre esse assunto.
Não sei se mais alguém percebeu, mas essa luta do Gianecchini contra o câncer está muito além de ser só dele e passou a ser de uma sociedade inteira que através disso está colocando toda a sua esperança de cura, seja de alguém bem próximo, seja de um parente, seja dela mesmo no ator.
Quando uma pessoa jovem, bonita, com dinheiro, enfim, uma referência aos padrões de saúde e bem estar tem uma doença tão grave como essa, é normal que a sociedade se abale, e veja que o problema está mais próximo do que se imagina. Pior ainda é quando essa “batalha” é travada perante todos, de uma maneira exposta, em que se pode acompanhar cada passo do tratamento, cada dia de quimioterapia, cada dor, cada esperança, como um reality show detalhado dos acontecimentos.
Tracei um paralelo com o Cazuza, porque meu medo caso o Giannechini não vença essa batalha é que o efeito seja parecido com que o HIV teve com o mesmo na década de 90. Ele era jovem, tinha recursos, era famoso, era adorado, travou sua batalha publicamente, expos sua aparência fragilizada (que é lembrada até hoje como a fase final da doença) e infelizmente veio a falecer naquelas condições, dando a senso comum na época, que a doença não tinha cura. Tudo bem que de certa forma a exposição do Cazuza teve um aspecto positivo no que diz respeito à prevenção da doença, pois o medo talvez tenha feito as pessoas ficarem mais conscientes, porém, depois daquela luta pela sobrevivência tão exposta, tão midiática, quantas pessoas infectadas durante os anos que seguiram, não viveram com a sensação que estavam fadados a morte? E o câncer tem um agravante, pois diferentemente do HIV, ainda não existe um meio de ele ser evitado.
Tudo bem que muitos publicamente já venceram o câncer, assim como muitos publicamente vivem há mais de 20 anos com o HIV, porém, infelizmente uma derrota assim tão acompanhada de perto pode ser um divisor de águas e ter conseqüências desastrosas no que diz respeito ao fator mais importante de todos: A Fé.
Não estou criticando a mídia nem ao Giannechini por essa exposição, acredito sim que uma dor dividida normalmente dói menos, que ouvir palavras de apoio e conforto tem uma parcela grande na recuperação e talvez por isso eu esteja desejando ao Giannechini uma boa recuperação com toda força do mundo, porque pra mim, desde que ele divulgou o acontecido, ele deixou de lutar só por ele...
Não sei se mais alguém percebeu, mas essa luta do Gianecchini contra o câncer está muito além de ser só dele e passou a ser de uma sociedade inteira que através disso está colocando toda a sua esperança de cura, seja de alguém bem próximo, seja de um parente, seja dela mesmo no ator.
Quando uma pessoa jovem, bonita, com dinheiro, enfim, uma referência aos padrões de saúde e bem estar tem uma doença tão grave como essa, é normal que a sociedade se abale, e veja que o problema está mais próximo do que se imagina. Pior ainda é quando essa “batalha” é travada perante todos, de uma maneira exposta, em que se pode acompanhar cada passo do tratamento, cada dia de quimioterapia, cada dor, cada esperança, como um reality show detalhado dos acontecimentos.
Tracei um paralelo com o Cazuza, porque meu medo caso o Giannechini não vença essa batalha é que o efeito seja parecido com que o HIV teve com o mesmo na década de 90. Ele era jovem, tinha recursos, era famoso, era adorado, travou sua batalha publicamente, expos sua aparência fragilizada (que é lembrada até hoje como a fase final da doença) e infelizmente veio a falecer naquelas condições, dando a senso comum na época, que a doença não tinha cura. Tudo bem que de certa forma a exposição do Cazuza teve um aspecto positivo no que diz respeito à prevenção da doença, pois o medo talvez tenha feito as pessoas ficarem mais conscientes, porém, depois daquela luta pela sobrevivência tão exposta, tão midiática, quantas pessoas infectadas durante os anos que seguiram, não viveram com a sensação que estavam fadados a morte? E o câncer tem um agravante, pois diferentemente do HIV, ainda não existe um meio de ele ser evitado.
Tudo bem que muitos publicamente já venceram o câncer, assim como muitos publicamente vivem há mais de 20 anos com o HIV, porém, infelizmente uma derrota assim tão acompanhada de perto pode ser um divisor de águas e ter conseqüências desastrosas no que diz respeito ao fator mais importante de todos: A Fé.
Não estou criticando a mídia nem ao Giannechini por essa exposição, acredito sim que uma dor dividida normalmente dói menos, que ouvir palavras de apoio e conforto tem uma parcela grande na recuperação e talvez por isso eu esteja desejando ao Giannechini uma boa recuperação com toda força do mundo, porque pra mim, desde que ele divulgou o acontecido, ele deixou de lutar só por ele...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
E Mesmo Sem Te Ver
Por muitas vezes já quis perguntar como você estava , sabe?
Saber da família
Do trabalho
Dos amigos.
Relembrar alguns fatos.
Ser amigável.
Saber o que se passa.
Jogar aquela conversa fora.
Afinal
Já tem tanto tempo
A gente cresceu
E adultos fazem isso...
Vivemos tantas coisas juntos
Que agora
É até injusto
Eu ficar de fora dos acontecimentos
Sem nunca saber se enfim sua alergia melhorou
Ou se seu emprego ainda é o mesmo.
Mas não fico sabendo
Culpa minha, óbvio.
Não sei bem se por amor, egoísmo ou ego
Mas confesso que vai doer um pouco saber
Que a sua vida sem mim
Até que ta indo bem...
(Prefiro continuar acreditando que ainda sofre)
Saber da família
Do trabalho
Dos amigos.
Relembrar alguns fatos.
Ser amigável.
Saber o que se passa.
Jogar aquela conversa fora.
Afinal
Já tem tanto tempo
A gente cresceu
E adultos fazem isso...
Vivemos tantas coisas juntos
Que agora
É até injusto
Eu ficar de fora dos acontecimentos
Sem nunca saber se enfim sua alergia melhorou
Ou se seu emprego ainda é o mesmo.
Mas não fico sabendo
Culpa minha, óbvio.
Não sei bem se por amor, egoísmo ou ego
Mas confesso que vai doer um pouco saber
Que a sua vida sem mim
Até que ta indo bem...
(Prefiro continuar acreditando que ainda sofre)
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