quarta-feira, 27 de julho de 2011

Discípulo de Maquiavél

Você me puxa
Eu te empurro
Te chamo de bruxa
E você diz que sou burro

Lembro seus defeitos
Te chamo de derrota
Você cita o meu jeito
E grita: “Idiota”

Falo nunca mais
Você diz que: “Nem eu”
Te falo que quero paz
-Então esquece que me conheceu

A gente vira pro lado
Cada qual no seu canto
Pareço meio balançado
Com o desespero do seu pranto

Te abraço de um jeito intenso
Você me diz que não
Te ofereço um lenço
Você joga no chão

Bate no meu peito
Me chama de cachorro
Eu me aproveito
E te convenço com meu choro

A gente chora em sinfonia
Aquele som que destrói
Eu digo que descobri esse dia
Que o amor também dói

Eu arranco a sua roupa
Você me ajuda com a minha
Me confessa que é louca
- Nunca me deixe sozinha

No fim ninguém fala
A gente só se abraça
Eu arrumo minha mala
E saio de casa

Pergunta bastante ferida
Por que sou tão complexo?
Daí então eu te digo: "Querida
Você só me importa pro sexo..."

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